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Tendo MS como epicentro, Rota Bioceânica é modelo para outros três corredores

Instalação da Frente da Rota Bioceânica na Alems

A Rota Bioceânica, que tem Mato Grosso do Sul como epicentro, servirá de modelo para outros três corredores de integração com países sul-americanos, que estão sendo planejados pelo Governo Federal. A informação foi dada na tarde desta quinta-feira (21) pela ministra do Planejamento do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, durante instalação da Frente Parlamentar para o Acompanhamento da Implantação da Rota Bioceânica. O evento, realizado no plenário da Assembleia Legislativa, foi proposto pelo deputado Zeca do PT, coordenador da Frente Parlamentar, e reuniu três ex-governadores do Estado, o atual gestor, Eduardo Riedel, o ex-presidente do Brasil, Michel Temer, o ex-presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, entre outras autoridades.

“Está sob o nosso guarda-chuva o estudo de outras rotas bioceânicas. E essa rota é o exemplo que estamos levando para outros estados, como Rondônia, visando a rota via Peru; Pará, Amazônia e Roraima, visando a rota com a Guiana Francesa; e Rio Grande do Sul, visando a rota com os nossos irmãos argentinos”, informou Simone. “As rotas se retroalimentam. Elas não se excluem nem competem entre si. Quanto mais rotas bioceânicas tivermos, maiores serão os olhares do mundo para nós, mais investimentos virão”, acrescentou.

Referência a outros projetos

Já em estágio adiantado, a Rota Bioceânica é referência para outros três projetos semelhantes, conforme informou a ministra Simone Tebet. Ela explicou o porquê. “Primeiro, na comprovação de que é possível integrar o Brasil, olhando não só pelo Atlântico, que é muito mais distante para nós chegarmos nos países consumidores dos nossos produtos. Segundo, porque essa é uma rota de excelência, pois foi planejada de forma integrada. Todos os envolvidos – Chile, Argentina, Paraguai e Mato Grosso do Sul, no caso, o Brasil – sentaram-se à mesa, dividiram tarefas”, afirmou.

Investimento de R$ 300 milhões

De acordo com a ministra, o Governo Federal vai iniciar, no próximo mês, o processo de licitação, com investimento de 300 milhões de reais, para construção da parte brasileira da rodovia do corredor. “Em outubro, vamos iniciar a licitação de mais de 300 milhões de reais para construção da rodovia pelo lado do Brasil, aqui em Mato Grosso do Sul. Iniciaremos no ano que vem a alça que faltava para transformar esse sonho em realidade”, garantiu.

Frente Parlamentar terá papel fundamental

Pela grandiosidade do projeto da Rota Bioceânica, a Frente Parlamentar instalada na tarde desta quinta-feira é de fundamental importância, como frisou o deputado Zeca do PT. “A Rota é importantíssima para competitividade de Mato Grosso do Sul, do Brasil, do Paraguai, e toda a nossa região. É a integração como mecanismo de desenvolvimento econômico. Mas é também um caminho para superação da pobreza, do atraso dessa região”, considerou o parlamentar.

Zeca acrescentou que a Frente também terá importante papel no acompanhamento e fiscalização de possíveis impactos ambientais, de exploração no trabalho, da situação de crianças e mulheres. “Para isso, a Frente vai trazer para o debate universidades e outras entidades e buscar ações articuladas com o Governo Federal”, acrescentou o deputado e ex-governador.

O Ato de Instituição da Frente Parlamentar para Acompanhamento da Rota Bioceânica foi assinado, primeiramente, pelos deputados Gerson Claro (PP), presidente da Alems, e Zeca do PT. Na sequência, foram colhidas assinaturas dos outros deputados que compõem o grupo de trabalho.

Instituída pelo Ato 04/2023 da Mesa Diretora, a Frente Parlamentar tem a participação, além de Zeca do PT, dos deputados Antonio Vaz (Republicanos), Coronel David (PL), Gerson Claro (PP), Jamilson Name (PSDB), João Henrique (PL), João César Mattogrosso (PSDB), Junior Mochi (MDB), Lia Nogueira (PSDB), Lidio Lopes (Patriota), Londres Machado (PP) , Lucas de Lima (PDT), Mara Caseiro (PSDB), Marcio Fernandes (MDB), Paulo Corrêa (PSDB), Pedro Kemp (PT), Pedrossian Neto (PSD), Professor Rinaldo Modesto (Podemos), Rafael Tavares (PRTB), Renato Câmara (MDB) e Roberto Hashioka (União).

Texto: Osvaldo Júnior/Agência Alems
Edição: Éder F. Yanaguita
Foto: Luciana Nassar/Alems
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