O deputado estadual Zeca do PT voltou a acionar o Governo Federal para sugerir a criação do Programa Brasil Trifásico, que visa atender a demanda de energia elétrica voltada ao desenvolvimento da agroindústria na agricultura familiar. O parlamentar propõe que essa iniciativa seja incluída no Novo PAC – Programa de Aceleração do Crescimento.
O Programa Brasil Trifásico tem por objetivo disponibilizar energia de qualidade para pequenas propriedades, comunidades e assentamentos rurais, de modo que os produtores não terão que arcar com altos custos para receber energia em três fases. Com a estrutura de distribuição trifaseada, estimula-se a expansão da produção local.
“A apresentação do Novo Programa de Aceleração do Crescimento possibilita a efetiva implantação do Programa Brasil Trifásico na zona rural, promovendo um salto de qualidade na produção da agricultura familiar, com o devido subsídio do Governo Federal. Essa é uma iniciativa que tem o objetivo de modernizar a infraestrutura que leva energia às zonas rurais, contribuindo com o desenvolvimento da agroindústria na agricultura familiar, uma vez que os pequenos produtores dos assentamentos, aldeias indígenas e comunidades quilombolas sofrem muito com o sistema monofásico de energia”, justifica o deputado.
Em março deste ano, Zeca do PT recebeu do presidente da concessionária Energisa, Marcelo Vinhaes Monteiro, o projeto que propõe que Mato Grosso do Sul seja piloto na execução do Programa Brasil Trifásico. Entre os objetivos da proposta estão potencializar o agronegócio local, gerar emprego e renda em todas as regiões do estado e facilitar o acesso a maquinários elétricos.
Zeca encaminhou a solicitação de inclusão do Projeto Brasil Trifásico no Novo PAC ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; ao ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa; ao ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; e ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira de Oliveira.
Texto: Carlos Henrique Wilhelms Edição: Éder F. Yanaguita Fotos: José Fernando Ogura/AEN-PR e Ernesto Franco