Aos que me atacam por minha posição em defesa da legalidade, saibam que essa também é a posição do governo Lula:
Minha história de militância pelos movimentos sociais – como filiado do PT, deputado estadual, governador, vereador e deputado federal – sempre se pautou por lutar pela aprovação de leis que beneficiassem os trabalhadores sem terra, os povos indígenas, os quilombolas e as famílias mais pobres. Portanto, seria um contrassenso pregar ou apoiar violações legais.
Tanto eu quanto o governo Lula estamos 100% comprometidos com a reforma agrária e a demarcação de terras indígenas. Porém, não será com ocupações ou invasões que vamos contribuir com esse processo.
Há uma demanda enorme reprimida por conta dos últimos anos, quando essas duas pautas estiveram esquecidas e abandonadas pelo governo federal. Porém, agora que Lula reassumiu a Presidência, precisamos ter paciência, pois a herança de Bolsonaro foi um orçamento destroçado, que precisa ser recomposto, com responsabilidade fiscal, para que seja possível destinar recursos para a aquisição de terras a fim de cumprir com esses compromissos.